Social 02/11/2014 15:00
Sobre o "dia dos finados", gostaríamos de refletir sobre o nome inadequado de "finados", como se tivéssemos tido um fim com a morte física.
Não há fim na vida, apenas continuidade.
Somos sim, iniciados a uma nova vida, a vida imortal.
Melhor seria "dia dos iniciados", porque somos iniciados, agora, à verdadeira vida. A vida imortal, a essência de todas as coisas.
Abandonamos toda a transitoriedade, todas as aparências, toda animalidade e materialidade.
Porém sentimos com maior intensidade, amamos com maior plenitude. Amamos e ansiamos. Arrependemos-nos, agradecemos e pedimos.
Nesse mundo, aonde as aparências não mais nos enganam, requisitamos aos irmãos que se chamam de vivos, mas que o mestre Nazareno chamava de "mortos", os verdadeiros mortos, porque nós aqui estamos mais vivos do que nunca:
- Que não vos preocupeis com coisas materiais, com rosas ou velas, com sacrifícios ou quirelas, Mas que, lembrem-se de nós, nos nossos melhores momentos juntos.
- Lembrem-se de nós com gratidão, com amor e talvez, até compaixão.
- Lembrem-se do carinho que nos unia.
- Da confiança que nos nutria, da afeição e da afetividade que nos embalava. Estes são os verdadeiros laços indestrutíveis que nada no Universo é capaz de separar.
Nesses sentimentos de gratidão, amor e devoção, mesclado com um pouco de saudade, é verdade, mas também com esperança de um futuro reencontro - porque todos, um dia, serão "iniciados" ou, com vocês dizem "finados" - haveremos de nos encontrar e então, iremos nos abraçar, e de uma forma muito mais profunda e verdadeira, porque nossos braços serão sentimentos e a nossa afeição o verdadeiro amor.
Lembrem-se de nós com carinho e nós sentiremos daqui e retribuiremos com o mesmo sentimento.
Autor espiritual desconhecido – mensagem psicofônica recebida no grupo de estudo de ética no dia 23/10/2014